OFÍCIO do tenente-coronel de infantaria, Luís Cândido Cordeiro Pinheiro Furtado, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre os primeiros factos ocorridos na baía de Cabinda enviados no ofício de 10 de Agosto, que referiam: os acordos firmados para construção do forte e autorização para comerciar com o Mambuco daquela baía, as deserções dos soldados degredados, dos tripulantes negros e negros escravos para o porto de Molembo, a participação do Mambuco que não só vendera os escravos como os tripulantes negros das corvetas portuguesas aos franceses, como matara alguns dos desertores, a má relação com a Junta governativa interina, queixando-se da recusa destes em enviar homens, armamentos, víveres, fardas e calçado para tropa, cal pedra e outros materiais necessários à construção do forte; referindo que a fuga dos soldados degredados assentava na desigualdade existente na forma do pagamento dos soldos entre os soldados das diferentes companhias, entre outras queixas apresentadas. See original record