OFÍCIO do [governador e capitão-general do reino de Angola], Manuel de Almeida e Vasconcelos, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, sobre três navios ingleses que comerciavam fazendas e escravatura no porto de Loge, terem pedido para ficar sob a protecção da artilharia e bandeira portuguesas, em virtude dos ataques da esquadra francesa a vários navios; explicando que a notícia dos ataques fora dada por marinheiros vindos de Cabinda e que fugiram para a Serra Leoa, [depois do seu navio ser apresado pelos franceses]; referindo que colocara os navios debaixo das baterias do forte do Penedo e fizera os inquéritos habituais; ouvindo os marinheiros soube [que eram do navio espanhol que estivera em Luanda] e mandara avisar o Novo Redondo e Benguela do perigo francês, preparando o porto [de Luanda] para um possível ataque.