OFÍCIO do Bispo de Angola, Luís [Brito Homem] ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, sobre a ausência de deferimento ao requerimento que fizera para se estabelecer um seminário em [Luanda], para formar os ministros necessários e competentes para levar a religião aos povos dos sertões de Angola e de Benguela; pedindo que os prelados seculares e regulares do reino enviassem sacerdotes ou que Sua Majestade o ordenasse, para que não se recusassem; acusando os carmelitas descalços e os [jesuítas] de ter em Angola casas de feitoria em vez de casas religiosas, não completando ali o número de religiosos das suas comunidades como deviam, apesar de terem alunos de sobra no Reino; pedindo um mestre de Filosofia Racional e outro de Teologia Moral.