OFÍCIO do [governador e capitão-general do reino de Angola], Manuel de Almeida e Vasconcelos, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, sobre a vistoria feita à fragata Nossa Senhora do Carmo e Luanda, pelos mestres das embarcações, os carpinteiros da Ribeira e o comandante da nau Belém, [José Francisco Perné]; referindo que apesar da fragata ter de ser reparada na Bahia, temia os gastos e a imperfeição da obra, e considerava o comandante dela, o capitão-tenente João do Canto e Castro [Mascarenhas], pouco económico e dado a conflitos como sucedera com o governador de Benguela; referindo que mandaria à Bahia um oficial para ser o comissário pagador da despesa e para exigir eficácia na obra; dando conta da demora do bergantim que fora à Bahia buscar farinha para a tropa e da contínua falta de mantimentos naquele reino, prejudicando o comércio e diminuindo os direitos reais.