CARTA do juiz de fora Anacleto José da Mota, à rainha [D. Maria I], sobre a sindicância que mandara tirar ao seu antecessor, referindo que não consentiu que algumas pessoas se pronunciassem por serem réus de culpas que tinham cometido e julgados pelo seu antecessor; que tendo encontrado evidências de falsos testemunhos numa devassa que mandara proceder, vira-se envolvido num litígio com essas pessoas e o ouvidor-geral que se levantara em defesa dos prevaricadores; solicitando a intervenção régia, e pedindo para ser ouvido para se poder defender, uma vez que os visados pretendiam enviar uma representação contra si.