OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro dando conta da entrada, no dia 28 de Junho de 1772, no porto de Luanda, de uma nau francesa, Le Vaillant, capitão Mr. Sauniér, conduzindo tropas francesas que regressavam da ilha de França ou Maurícia; no dia seguinte ao da saída do navio Le Vaillant, apareceu outra nau do mesmo país que encalhou ao tentar entrar na barra durante a noite, em vez de o fazer de dia e em segurança; remete o auto de devassa, correspondência do capitão francês Le Ray e do governador de Pondchery ou Puducherry, e ordens para as diligências e socorros ao referido navio, tendo-se salvo parte da carga e perdendo-se uma importante carga de café de moca, búzio e salitre; alerta para a falta de ministros capazes que o pudessem ajudar nestes casos, sentindo-se a fala do juiz de fora e do ouvidor-geral, bem como de demais oficiais letrados.