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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre as experiências realizadas para aferir o conhecimento dos fundidores enviados da Corte, concluindo que pouco sabiam e que graças aos seus livros tinha sido capaz de ajudar tanto os ditos fundidores como os ferreiros do país; aguardava pelo envio das pedras para fazer o cadilho do forno para a fábrica começar a trabalhar; faltando fazer o refino do ferro que já tinha sido fundido e assim enviar amostra no próximo navio; informando a intenção de melhorar tanto quanto fosse possível o trabalho dos negros nas suas pequenas forjas, com o objectivo de multiplicar a produção; referindo o seu regozijo pelo trabalho desenvolvido na edificação daquela fábrica; solicitando mercê pelo empenho e dedicação dos seguintes oficiais: sargento-mor Manuel António Tavares, sargento-mor engenheiro Luís Cândido Cordeiro e o capitão João Pedro Miguéis; assinalando a importância em se habilitar os ferreiros do país para proveito do serviço da fábrica de ferro; rogando que fosse enviado, quanto antes, o seu sucessor por se achar já muito debilitado, após 8 anos em Angola. See original record