OFÍCIO do governador de Cabo Verde, António Pusich, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar do aparecimento de um brigue escuna armado, que foi dar caça a um bergantim inglês, tendo-o perseguido até à entrada do porto e que ali seria tomado, senão fosse auxiliado pelo vivíssimo fogo que da terra se fez sobre o dito brigue escuna, que firmou a bandeira insurgente com um tiro de peça sobre o escaler do patrão-mor destas ilhas, e se pôs em fuga; entrada de uma escuna espanhola, que informou ter sido perseguida por um corsário; a situação é tal, que não se pode deixar entrar uma única embarcação de noite, com receio que furtem algum navio do porto; renova o peditório de um forte navio armado, tanto para proteger o comércio marítimo e conservar a segurança destas ilhas, como, porque vindo aqui sem ser esperado, poderia apanhar alguns daqueles navios.