Document preview
My List
Browse
Search title on

OFÍCIO do governador de Cabo Verde, Caetano Procópio Godinho de Vasconcelos, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] conde de Basto [José António de Oliveira Leite de Barros] sobre as observações aos mapas e contas do Hospital Regimental da ilha de Santiago, que foram pedidas ao físico-mor de Cabo Verde, Manuel José Vilela, que o tem dirigido e fiscalizado; considera um subterfúgio que ele não tenha respondido, determinando assim, que as informações sejam dadas pelos oficiais ou empregados; os soldados pagos desta ilha não vencem Estape, nem Pão, e únicamente o Pret de 80 réis diários e por isso e pelo seu pequeno número, não é possível que o Hospital sendo Regimental, seja suprido com o produto dos vencimentos das praças enfermas, e por consequência, fica a sua despesa a cargo da Fazenda Real; se o Hospital tiver o carácter de militar, segundo a sua legal organização, torna-se mais dispensioso devido aos salários dos empregados, e menos económico; participa que, se o Hospital da Misericórdia da ilha estivesse em melhor estado e não estivesse à distância de 3 léguas da vila, ali se poderia fazer o curativo dos soldados, como em outras pequenas capitanias do Ultramar, pagando-se-lhe uma determinada quantia diária por cada enfermo militar; remete os papéis do mesmo Hospital, respeitante aos meses de Julho, Agosto e Setembro. See original record