OFÍCIO do governador de Cabo Verde, António Machado de Faria e Maia, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de melo e Castro, sobre: a grande desordem (defeitos, omissões e fraudes) em que se achava a Santa Casa da Misericórdia, com o acordo do ouvidor-geral de Cabo Verde, desembargador José Ferreira da Silva e em conluio com a facção do coronel, João Freire de Andrade e do seu cunhado, coronel, Manuel Gonçalves de Carvalho; descreve minuciosamente os factos ocorridos; eleição da Mesa da Santa Casa e suas irregularidades; pede que o ouvidor que vier a esta capitania, reveja e examine todos os livros e papéis da Santa Casa, inquira testemunhas e tudo quanto possa fazer luz sobre as fraudes.