OFÍCIO do sargento-mor comandante da praça de Cacheu, Bernardo de Azevedo Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] Martinho de Melo e Castro, sobre a partida de Lisboa, sua chegada e tomada de posse deste governo; remessa de letras aos administradores de Bissau pelo seu antecessor; nomeação de novo tesoureiro; contas das fazendas provenientes de Bissau; estado da Fazenda Real; intrigas do seu antecessor utilizando os soldados pretos de Cabo Verde para uma rebelião; as casas da residência do governador e a casa da pólvora estão em grande ruína e os soldados sem quartéis; os habitantes destas praças pretendem as terras por contratos; queixa-se que já esteve em 3 governos sem remuneração alguma; informa que Cacheu e Bissau não se sustentam com menos de 3.000 cruzados.