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Ordem do Conselho Ultramarino ao corregedor do Crime do Bairro do Rossio, Francisco de Faria e Barros, para que veja os capítulos [da queixa que fizeram os moradores de Macau contra o governador e capitão-geral António Moniz Barreto, o ouvidor doutor António Moreira de Sousa, Manuel Vicente Rosa e outros], e tire o testemunho das pessoas que estiveram naquela cidade e informe com o seu parecer. Obs.: Faltam os 440 capítulos da queixa dos moradores de Macau. No mesmo documento tem a apresentação da ordem do Conselho Ultramarino ao corregedor do Crime do Bairro do Rossio, Francisco de Faria de Barros. Anexos: 1731-12-[17] - Carta do corregedor do Crime do Bairro do Rossio, Francisco de Faria Barros, a [D. João V], rei de Portugal, acerca da impossibilidade de cumprir a ordem do Conselho Ultramarino de continuar o inquérito às pessoas que estiveram em Macau, visto a sua residência acabar ao mesmo tempo que a mercê do seu cargo. Obs.: Tem despacho do Conselho Ultramarino para que continue naquela diligência porque a mercê foi dada à sua pessoa e não ao seu cargo. 1731-12-18 - Provisão de [D. João V], rei de Portugal, ao corregedor do Crime do Bairro do Rossio, Francisco de Faria de Barros, em que ordena para que continue até findar a informação acerca das queixas dos moradores de Macau, porque esta diligência foi cometida à sua pessoa e não ao seu cargo. 1732-02-12 - Despacho do Conselho Ultramarino ao procurador da Coroa, para dar parecer sobre a queixa dos moradores de Macau. Parece ao procurador da Coroa que deve nomear-se ministro de boa reputação e mandá-lo a Macau sindicar o governador e o ouvidor e devassar os demais culpados, e que o governador e Manuel Vicente Rosa devem ficar presos em Goa a serem enviados a Macau ou ao Reino. Obs.: Tem parecer do Conselho Ultramarino a propor o desembargador [da Relação de Goa], Luís Neto da Silveira para ir a Macau sindicar e devassar os implicados.
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