OFÍCIO do procurador-geral dos Índios e Liberdades [do Estado do Maranhão], António Correia Furtado de Mendonça, ao [secretário de Estado da Marinha e Ultramar], D. Rodrigo de Sousa Coutinho, informando a tentativa de assassinato sofrida pelo escravo preto Gonçalo Marinho de Queirós, natural da cidade de São Luís do Maranhão, a mando do seu dono o Cónego João Maria de Luz Costa, na noite de 8 de Outubro de 1798, relatando os maus tratos sofridos pelo dito escravo, motivo pelo qual mandou o mesmo requerer a sua alforria; solicitando providências para averiguação da conduta do dito Cónego, junto ao antigo Bispo do Maranhão, D. frei António de Pádua e o antigo governador daquela capitania, D. Fernando Pereira Leite de Fóios.