CARTA do ouvidor-geral da capitania do Maranhão, Matias da Silva [de Freitas], ao rei D. João V, informando que, ao contrário do que havia denunciado em 1725, os padres da Companhia de Jesus não tiravam ouro das minas do rio Pindaré; dando conhecimento da existência de ouro nessas minas e nas vizinhanças daquele rio, assim como dos rios Tocantins e Gurupi, como confirmou Pedro da Silva Guedes, sendo esse ouro retirado das minas por eclesiásticos e seculares, com o consentimento do governador João da Maia da Gama e a ajuda dos índios da Aldeia de Maracu; referindo a fuga de escravos daquele Estado para o Piauí e as dificuldades dos moradores em passar para a capitania vizinha sem pagar a devida fiança.