LEMBRETE no qual, a pessoa que o escreveu, censura o capitão que recebeu cento e dez mil réis que tinha pedido para uma obra de caridade. Diz que o dito capitão teve a ousadia de repetir o pedido num outro requerimento e em algumas cartas dirigidas de Furtuoso Padilha. Refere-se, com ironia, à facilidade com que no tempo do (ministro e secretário de Estado, dos Negócios da Marinha e Dominios Ultramarinos) Diogo de Mendonça Corte Real e do (secretário das Mercês e Expediente), Bartolomeu de Sousa Mexia, eram satisfeitos os pedidos. Mas com ele não sucede o mesmo e por isso manda remeter o requerimento do dito capitão, ao Fiscal das Mercês José Vaz de Carvalho a fim de informar sobre tudo que souber acerca do pedido feito no referido requerimento.