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CARTA do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo), Antônio José da Franca e Horta ao (Príncipe Regente D. João) dizendo-lhe que, tendo de lhe responder sobre uma queixa dos oficiais da vila de Paranaguá no ano de 1805, e, sendo verificada por ele, Príncipe, a insubsistência daquela queixa, ordenara ao juiz de fora de Santos que inquirisse pelos interrogatórios e que, depois, chamasse alguns negociantes de probidade daquela praça, aos quais interrogaria sobre aqueles. Este ministro, no entanto, não obedecera, dizendo que não podia fazer tal diligência sem a Provisão Régia que o autorizasse, pelo que ele tivera de lhe formar auto de desobediência. Daqui, provinha a descortesia com que Francisco Eugênio de Andrada, seu irmão, e João Feliciano de Aguiar, seu primo, o tinha tratado, e este fora o motivo pelo qual os obrigara a assentar praça. Porém, eles logo desertaram, no que cooperara o referido ministro, pois até se dizia que lhe tinha dado passaporte e folha corrida, declarando-os sem crime.
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