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OFÍCIO do marquês de Angeja (D. José Xavier de Noronha Camões de Albuquerque de Sousa Monis (?)), ao (secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos), Martinho de Melo e Castro, remetendo-lhe o requerimento de João Honório de Valadares e Aboim que (D. Maria I) lhe mandara, dizendo ser necessário informar-se que o requerente era provedor da Fazenda Real da capitania de São Paulo e que, tendo graves dissenções com o governador daquela capitania (morgado de Mateus), D. Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, deles resultaram volumosas cartas da parte dum e doutro, para o Erário Régio, pelo que se tomou a resolução de promover a mudança de ambos, dando-os como desordeiros. Diz que os requerimentos que o requerente dirigiu ao Erário, nos quais pedia que se lhe pagassem os ordenados vencidos não devem ser deferidos, pois que, em seu entender, ele nem tem os serviços que alega, nem o Erário pode pagar as dívidas contraídas nas diversas Provedorias da América. Diz que mandou remeter o mesmo requerimento à Junta da Fazenda de São Paulo para deferir, se fosse de justiça ou dar-lhe o seu parecer. Porém como foi do agrado de (D. Maria I) deferir-lhe o requerimento, poder-se-á dar-lhe a importância da dita dívida, sem se alterar o que está ordenado, ou entregar-lhe metade da importância paga pela Junta da Fazenda de Angola e a outra metade paga pelo Erário Régio. See original record