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CARTA do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo), D. Luís Mascarenhas sobre o requerimento dos oficiais da Câmara da vila de Guaratinguetá para ser concedida licença de se construir um hospício franciscano na dita vila, dizendo que achava justo que fosse deferida a licença pedida, porque, por um lado, os conventos de franciscanos estavam a tornar-se pesados, ao povo por viverem das esmolas dos devotos mas, por outro lado, eles eram muito úteis, porque estavam sempre prontos a deslocar-se aonde fossem chamados para as confissões. No entanto, achava que a essa licença se deveriam ligar duas condições: a primeira, que os religiosos não excedessem o número de seis; a segunda, que não houvesse "comissário de Teceyros nem Terceyros", a fim de evitar as controvérsias que muitas vezes se levantavam entre estes e os "Religiosos" e não sucedesse como na vila de Santos, onde todos os moradores estavam alistados nas Ordens Terceiras de São Francisco e de Nossa Senhora do Carmo abandonando a do Santíssimo Sacramento a que eram obrigados a assistir. See original record