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CARTA do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo), Antônio da Silva Caldeira Pimentel, para (D. João V), informando que o ouvidor Francisco da Cunha Lobo, porque as minas de Paranapanema não tinham superintendente, proveu neste cargo, Antônio de Camargo Ortis. O novo ouvidor, Francisco Galvão da Fonseca, ao chegar a São Paulo, proveu de novo, Antônio Camargo Ortis que tinha as qualidades necessárias para exercer essa ocupação, mas que, por ser muito colérico, provocou certo desagrado. Por isso o governador, ao receber uma carta dêle, pedindo demissão, ficou satisfeito com a idéia. Antônio da Cunha Abreu, provedor dos quintos das minas de Paranapanema, ao partir das ditas minas, foi-se despedir do ouvidor, que lhe disse não pertencer ao governador nomeá-lo, visto que êle, ouvidor, é que era o superintendente. O capitão-general expõe não ter ligado importância ao reparo do ouvidor, e ter passado a provisão; e informa, ainda, ter recebido uma representação dos moradores de Paranapanema, que não concordavam com a nova forma de pagar os quintos, nas ditas minas. See original record