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CONSULTA do Conselho Ultramarino, acerca do pedido que fizeram, o ouvidor-geral do Rio das Velhas, Dr. João de Morais Sarmento, o ouvidor-geral do Rio das Mortes, Manuel de Evora Heitor e o ouvidor geral do Rio do Ouro Preto, Manuel da Costa de Amorim, de três mil e quinhentos cruzados de ordenado por ano, como tem o superintendente das minas do Rio de Janeiro, José Vaz Pinto, pois o ordenado que têm não lhes chega para a sua subsistência. Pareceu ao procurador da Fazenda que no Rio de Janeiro e no seu sertão, pela grande concorrência de gente às suas minas e pela grande dificuldade de mantimentos havia realmente grande carestia, e que, como não sucede assim naqueles lugares, acha excessivo os ordenados que os suplicantes pedem. Pareceu ao Conselho que atendendo à carestia que há nas minas, se deve aumentar a cada um daqueles ministros duzentos mil reis por ano. Mas, como pode suceder que isto não lhes baste, acha que se deve escrever ao Bispo e ao governador, para que com todo o segredo se informem se será necessário mais aumento para viverem aqueles ministros com a dignidade devida e ficarem livres de, arrastados pela necessidade, se tentarem com o ouro em que abundam aquelas minas. See original record