Document preview
My List
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Francisco Xavier de Mendonça Furtado sobre o prosseguimento do estabelecimento das fábricas de ferro da terra e ferro de pedra; o envio de um engenheiro e outro homem hábil aos terrenos do ferro para examinar os acessos e transportes, estando já habitados e com gados; nomeação provisória de António Anselmo Duarte de Sequeira, ex-alferes de Cavalaria e agora comerciante, para intendente-geral das fábricas; envio das cópias da portaria de nomeação e ordenado do intendente, instruções para o seu desempenho bem como dos capitães-mores e intendentes particulares, e portaria para haver dois almoxarifes nas novas povoações de Novo Belém e Nova Oeiras e um escrivão para o intendente-geral; despesas de instalação com casas, fechaduras, gados, bois e carros; preço do ferro e a importância das fábricas para o Erário Régio e para os negociantes; necessidade de mestres e ferreiros tendo apenas 3 brancos, aleijados, bêbados e ladrões que substituiu por negros; conveniência em manter estas fábricas e o seu rendimento sob administração régia e não serem entregues a particulares; envio pela [galera Bom Jesus dos Navegantes, e São João Nepomuceno], de que é capitão, António de Pontes Lisboa, de caixote com barrinhas de aço para avaliação, de 16 caixões com 32 quintais de ferro, mais uma porção de ferro pela corveta Boa Fortuna, da Companhia Geral de Pernambuco [e Paraíba], e ainda um caixote com cabos.
1767-02-17
Browse
Search title on

OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Francisco Xavier de Mendonça Furtado sobre as razões por que a expedição da nau da Índia não ocorreu no mês de Agosto e sobre a partida da nau sem autorização régia, que ocorreu para se evitar prejuízos à praça de Lisboa e impedir que a viagem se realizasse durante o inverno; referindo o apetrechamento da nau com uma companhia composta por cerca de 70 homens com oficiais licenciados da Índia e, com armas e munições; solicitando o envio de armas e munições; informando que ficavam em terra o escrivão da nau, o padre frei António Bélli da Ordem Terceira, e alguns oficiais licenciados, a pedido dos mesmos; afirmando que enviava viveiros de pássaros e respectivos mantimentos, como constava da lista anexa. See original record