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OFÍCIO do preto e [antigo meirinho da Sé de Santiago], o preto, João Coelho Barros, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] Francisco Xavier de Mendonça Furtado, sobre os maus procedimentos nas causas de justiça e administração do governador, Bartolomeu de Sousa e Brito Tigre; informando sobre o facto do governador ter-se aliado à família Freire de Andrade e mais parceiros, andando em tratos ilícitos e públicamente amancebado com a irmã do [coronel] João Freire de Andrade, chamada Violante Freire de Andrade, esposa do coronel Manuel Gonçalves Carvalho e sobre a falta de harmonia, parcialidades e excessos que praticavam, intrometendo-se na jurisdição do [ouvidor João Gomes Ferreira], de que é exemplo a execução do determinado para a empresa de Bissau; queixando-se da conspiração que contra si cometera o capitão Francisco da Fonseca e Araújo com a anuência daquele governador; e pedindo medidas punitivas para o governador, Bartolomeu de Sousa e Brito Tigre e para a família Freire de Andrade, que considerava cristãos novos, para serem remetidos para o Reino, por suspeitar também serem os aliciadores da morte mandada fazer pelo [coronel] António de Barros [Bezerra de Oliveira] contra o antigo ouvidor, João Vieira de Andrade. See original record