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CARTA do governador de Cabo Verde, Manuel António de Sousa e Meneses, ao rei [D. José] queixando-se dos procedimentos despóticos e insolentes do ouvidor geral, Amaro Luís de Mesquita Pinto, a respeito da administração da justiça e suas obrigações, intrometendo-se e disputando sua jurisdição; informando acerca da sentença do degredo para a Guiné e sequestro dos bens e escravos que este ouvidor fez ao antigo capitão-mor do Forte de Santo António, Francisco de Almeida, natural da ilha de Santiago e sobre o mandado de prisão e cárcere privado que fez de sua irmã, a viúva, Maria do Rosário de Almeida, e do sobrinho, João de Almeida Coimbra, negro, estudante e músico na Sé da cidade [da Ribeira Grande], na causa da posse do escravo tecelão, Francisco, contra Damiana Lopes; sobre a devassa que mandou tirar pelo administrador do contrato de Grão Pará [e Maranhão], Manuel Pereira Viana, sobre os acontecimentos da vila da Praia, relacionados com o contrabando dos negócios do contrato e favorecimentos que envolviam o referido ouvidor; comunicando do ouvidor não despachar suas determinações em relação aos presos que mandava fazer; e sobre se lhe ordenar o que deve observar nos capítulos do seu regimento referentes às acções do referido ministro. See original record