CARTA do Bispo de São Tomé, D. frei João [Sahagun], ao rei [D. João V] sobre a presença de religiosos na ilha de Ano Bom desde a vinculação dela como morgado de Luís de Almeida, sobrinho do povoador Baltasar de Almeida, tendo o actual possuidor da ilha, Martinho da Cunha de Eça, mandado para lá dois religiosos agostinhos descalços que nunca chegaram; referindo que em 1724, quando um patacho inglês da companhia do Cabo Corso dissera que ia para aquela ilha, o signatário mandara para lá o missionário capuchinho frei Bernardo Siciliano, que regressara ao fim de um ano, ficando a ilha sem sacerdote; mencionando que para enviar um clérigo natural de São Tomé para lá, como lhe ordenava Sua Majestade, precisava de embarcação e ordenado para dar aos dois sacerdotes, sendo mais exequível enviar dois sacerdotes da Bahia, brancos e maduros, ou missionários, por terem mais caridade e experiência. See original record