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OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, sobre ter recebido pela galera Sacramento e Nossa Senhora da Lapa, de que era capitão Feliciano dos Santos, ordem para entregar uma chalupa aprisionada naquele porto; queixando-se da prepotência dos administradores da Companhia do Grão-Pará e Maranhão, acusando-os de lesarem a tropa pela forma como faziam os pagamentos; remetendo auto de devassa tirada contra o padre frei Manuel de Guimarães; advertindo que os soldados de artilharia estavam sem fardas, e referindo que os cirurgiões dependiam dos administradores da Companhia para administrar os medicamentos aos soldados, reiterando ter sido obrigado a fazer uma botica à custa do seu soldo; referindo o mau estado das três companhias [de artilharia] da praça por falta de oficiais, propondo alguns nomes para ocupar o posto de sargento da primeira companhia, sendo eles Manuel Joaquim, Luís Fernandes, Inácio Nunes e Domingos Tavares; acerca da falta de soldados em virtude das muitas doenças e situações de desobediência, mencionando que uma quantidade de soldados foram aprisionados por um vizinho gentio chamado Balanta; remetendo relação das sobras do fardamento, e sobre a necessidade de se fardar a terceira companhia de artilharia; informando que em Bissau encontrava-se uns grumetes que participaram nas tomadas de embarcações que mandou fazer nos portos de Bijagós; e sobre os motivos pelos quais ainda não tinha concluído o sequestro dos bens do ex-governador de Bissau, Sebastião da Cunha Souto Maior.
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