Document preview
My List
Browse
Search title on

OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], dando conta da sua chegada em Cacheu e a sua tomada de posse; informando do mau estado em que encontrou aquela praça, os baluartes estavam sem nenhuma peça montada, a tabanca tinha caído, a casa forte que servia de residência dos governadores estava em ruínas, faltava casas para funcionar o hospital e nem para os soldados e oficiais e soldados que lá assistiam; informando que mantinha a Companhia do Grão-Pará e Maranhão ao corrente de tudo o que obrava em relação ao impedimento de negociarem com o gentio, muito menos em casas de negócio nas praças de Farim e Ziguinchor; sobre a necessidade de melhor regular a arrecadação dos direitos da Fazenda Real; solicitando socorro de homens para a guarnição da praça, de mulheres e casais do reino para ali residirem; informando da desobediência dos moradores de Cacheu; do socorro que recebeu de Bissau com alguma demora, do mau estado de saúde dos soldados enviados de Cabo Verde; advertindo acerca da qualidade das pessoas que iam servir nos ofícios na praça de Cacheu e que iria pessoalmente socorrer a praça de Farim, em virtude da situação social vivida naquela povoação. See original record