CARTA do governador e capitão-general de Angola, João Jacques de Magalhães, ao rei [D. João V] dando conta da execução da ordem contida na provisão de 16 de Maio de 1743 acerca do requerimento do físico-mor de Angola, Eusébio Catela Lemos, queixando-se dos mestres curadores e mezinheiros e solicitando reforma do seu regimento para melhor poder atuar no que dizia respeito às pessoas que exerciam medicina e processos de cura em Angola sem nenhuma legitimidade, evitando assim, o uso de medicamentos corruptos [estragados] e falsificados que vinham causando muitas mortes, mediante o parecer do dito governador e do físico-mor da corte, Dr. Cipriano de Pina Pestana e dos documentos comprovativos.