Processo de habilitação “de genere” de João Alberto Ribeiro, filho de Eusébio Ribeiro e Sebastiana Maria, natural de Borba, para ser admitido a prima tonsura, a ordens menores e ordens sacras

Documento composto

PT/ADEVR/FE/DIO-CEEVR/A/012/00562

Processo de habilitação “de genere” de João Alberto Ribeiro, filho de Eusébio Ribeiro e Sebastiana Maria, natural de Borba, para ser admitido a prima tonsura, a ordens menores e ordens sacras

Arquivo Distrital de Évora

1756

1761

1 proc. (367 f.), papel.

Constam: inquirições "de genere" que se fizeram no lugar de Póvoa do Bispo, termo de Cantanhede, naturalidade do avô paterno, Manuel Francisco Póvoa, no lugar de Pocariça, termo de Cantanhede, naturalidade da avó paterna, Isabel Francisca, e em Borba, naturalidade dos avós maternos, Estêvão Gomes Silveiro e Maria Franco, e inquirições de "vita et moribus" que se fizeram em Borba e na cidade de Évora, por requisitórias, secretas e comissões de Frei Jerónimo de São José, provisor das justificações "de genere" do Arcebispado de Évora; as certidões de baptismo do habilitando, da mãe e dos avós maternos; o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de doação para ordens sacras que fizeram os pais do habilitando, os editais do património afixados na Igreja Matriz e na Igreja de São Bartolomeu de Borba, e as diligências de visita e avaliação do mesmo; e os documentos inerentes para receber ordens de evangelho. O habilitando ficou impedido de auferir ordens menores por fama de cristão novo por parte dos avós maternos, tal como ficara António Rodrigues Prates, seu tio materno. O habilitando alegou ser falso o impedimento e apresentou documentos comprovativos e revogatórios do mesmo. Constam, entre outros documentos, a árvore genealógica da mãe do habilitando até aos tetravós (f. 84), as certidões de baptismos dos avós, a Sentença Apostólica do Tribunal da Legacia passada a favor de António Rodrigues Prates (sentença original de 1718). Foi provado ser infundado o impedimento.

por, lat