Processo de habilitação “de genere” de João Lopes Mouzinho Cordeiro, filho de Francisco Lopes Preto e de Margarida Semedo, natural de Mourão, para ser admitido a prima tonsura, a ordens menores e ordens sacras

Documento composto

PT/ADEVR/FE/DIO-CEEVR/A/012/00390

Processo de habilitação “de genere” de João Lopes Mouzinho Cordeiro, filho de Francisco Lopes Preto e de Margarida Semedo, natural de Mourão, para ser admitido a prima tonsura, a ordens menores e ordens sacras

Arquivo Distrital de Évora

1749

1761

1 proc. (290 f.), papel.

Constam inquirições "de genere" que se fizeram na vila de Mourão, naturalidade do avô paterno, Francisco Lopes Preto, na vila de Monsaraz, naturalidade da avó paterna, Catarina Fialho, no lugar de Perdigão, Bispado da Guarda, naturalidade do avô materno, Manuel Rodrigues dos Reis, e na vila de Nisa, termo de Portalegre, naturalidade da avó materna, Maria de Abreu, e inquirições de "vita et moribus" que se fizeram na vila de Mourão e na cidade de Évora, por requisitória, secretas e comissões de Frei Jerónimo da São José, provisor das justificações "de genere" do Arcebispado de Évora.Após as primeiras inquisições "de genere" o habilitando ficou impedido de receber ordens por fama de cristão novo por parte da avó paterna. O habilitando alegou que a mesma era tia de Manuel Pires Atalaia, habilitado para receber o hábito de Santo Agostinho. Consta a árvore genealógica para provar a fraternidade da avó do habilitando com Maria Fialha, mãe de Manuel Pires Atalaia. Consta a certidão do ano em que se fizeram os inventários por falecimento dos trisavós do habilitando, Domingos Gonçalves e Ana Lopes, a certidão em como o seu bisavô Domingos Gonçalves foi herdeiro dos mesmos e por sua vez que Catarina Fialho foi herdeira deste. Não consta deferimento em como foi examinado e aprovado para ordens menores. O último acordão data de 1754.Consta em anexo outro processo, com data de 1761, do já então Padre João Lopes Mouzinho sobre uma sentença que correra contra ela no tribunal eclesiástico, em que fora suspenso e condenado a pagar 2 marcos de prata e a 3 meses de prisão por receber a ordem de presbítero por dimissórias do prior mor de Avis (contém a sentença de libelo crime). Contém o traslado da escritura de doação para ordens sacras que fez o pai do habilitando, as diligências de visita e avalaliação do mesmo, as cópias das cartas de ordens e da sentença "de genere" para concorrer aos benefícios das três ordens militares.

por, lat