Escritura de partilhas amigáveis que fazem Joana Correia, viúva, de José dos Santos Lé com seus filhos e genros.

Documento composto

PT/ADAVR/NOT/CNILH1/001/0078/00042

Escritura de partilhas amigáveis que fazem Joana Correia, viúva, de José dos Santos Lé com seus filhos e genros.

Arquivo Distrital de Aveiro

1883-04-11

1883-04-11

1 doc.; f. 44-45v

Escritura de partilhas amigáveis, realizada na morada de Joana Correia, viúva de José dos Santos Lé. Sendo intervenientes de uma parte a dita Joana Correia, viúva de José dos Santos Lé e de outra parte os filhos destes e alguns representados por seus procuradores, a saber: Custódio dos Santos Lé representado por sua mulher e procuradora Joana Luísa de Jesus, Antónia Correia, casada com Domingos André Senos e este representado por seu procurador José Nunes Rafeiro, António dos Santos Lé e sua mulher Maria Lé, representado por seu procurador Alexandre Marques, Rosa Correia, casada com António Nunes Pequeno, Tomé dos Santos Lé e sua mulher Maria [His?] do Lé, José dos Santos Lé, solteiro, representado por seu procurador Alexandre Marques, João dos Santos Lé e mulher Joséfa Grila, representados por seu procurador Francisco Gonçalves de Melo, Joaquim dos Santos Lé e mulher Maria de Jesus do Lé, Maria Joana Correia, casada com Leonardo da Cruz Bento, residentes em Aveiro e representado por sua procuradora e mulher, Francisco dos Santos Lé, solteiro, representado por seu procurador Francisco Gonçalves de Melo e Rita Correia, solteira. E logo pelos outorgantes e seus procuradores foi dito que estavam justos e contratados a fazerem entre si as partilhas amigáveis dos bens que ficaram por morte de José dos Santos Lé, marido, pai e sogro dos outorgantes, da seguinte forma: pertence à viúva Joana Correia um assento de casas sobrados com todas as suas pertenças sitas na praça desta vila, que confronta a norte com Fernando José Saraiva, a sul com herdeiros de José Gomes dos Santos Rigueira, mais a quantia de 200 000 réis de que é devedor José Fernandes Matias; mais a quantia de 17 900 réis que deve Custódio dos Santos Lé e sua mulher; mais a quantia de 1575 réis que deve Antónia Correia e seu marido; mais a quantia de 5 500 réis que deve António dos Santos Lé e sua mulher; mais a quantia de 112 000 réis que deve Rosa Correia e seu marido; mais a quantia de 7 150 réis que deve Tomé dos Santos Lé e mulher; mais a quantia de 32 365 réis que deve José dos Santos Lé, solteiro; mais a quantia de 8 250 réis que deve João dos Santos Lé e mulher; mais a quantia de 9500 réis que deve Joaquim dos Santos Lé e mulher; mais a quantia de 800 réis que deve Maria Joana Correia e seu marido; mais a quantia de 1 020 réis que deve Francisco dos Santos Lé; mais a quantia de 1 000 réis que deve Rita Correia, solteira. Os restantes bens do casal ficam pertencendo aos filhos do falecido e que todos os bens pertencendos aos filhos, serão vendidos por todos e nenhum por si poderá vender a sua parte sem autorização de todos os interessados e que o produto dos bens vendidos será depositado na mão de Alexandre Marques, não podendo pedir a sua respetiva parte, mas somente de vendidos todos os bens. Foram testemunhas presentes Bernardo Joaquim Ribeiro, casado, empregado da alfândega reformado, João António de Oliveira, casado, empregado da alfândega, Agostinho Ferreira Vieira, casado, empregado da fazenda e Egídio Cândido da Silva.

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