Escritura de partilhas que fazem Domingos António Ribeiro Neves, viúvo com sua filha Maria Emília dos Santos, solteira, maior de idade do lugar da Ermida.

Documento composto

PT/ADAVR/NOT/CNILH1/001/0072/00031

Escritura de partilhas que fazem Domingos António Ribeiro Neves, viúvo com sua filha Maria Emília dos Santos, solteira, maior de idade do lugar da Ermida.

Arquivo Distrital de Aveiro

1880-07-04

1880-07-04

1 doc.; f. 41v a 42v

Escritura de partilhas amigáveis, sendo intervenientes de uma parte Domingos António Ribeiro Neves, viúvo de Joana dos Santos e de outra parte Maria Emília dos Santos, solteira, maior de idade, filha do primeiro outorgante, moradores na Ermida. E por eles foi dito que estavam justos e contratados a fazerem as partilhas dos bens que ficaram no casal por morte de sua mulher e mãe Joana dos Santos. Fica a pertencer a Domingos António Ribeiro Neves, uma leira de terra lavradia sita no lugar da Ermida, pegada ao assento onde vive, que confronta a norte com o caminho que vai para as lavouras de trás das Chousas e a sul com a divisão que se acha feita, que fica pertencendo à sua filha; mais uma leira de terra do lado do sul do assento, que confronta a norte com a sua filha e a sul com José Rão do Vale de Ílhavo e com ele outorgante; mais uma terra lavradia sita na Alagoa ao pé das Almas da Ermida, que confronta a norte com ele outorgante e a sul com caminho que vai para a gândara; mais um pinhal sito na gândara da Domingas, que confronta a norte com caminho de consortes e a sul com José dos Santos Ribeiro o Cristo; mais um bocado de terra na [miraela?] sito na agra da Ermida, que confronta a norte com Manuel Nunes Pinguelo o Peralta e a sul com a viúva de Manuel Fernandes o Nune, ficando também com todos os bens móveis e semoventes que existiam no casal ao tempo da morte da dita sua mulher. Pertence a Maria Emília dos Santos o assento de casas onde vivem, que consta de casas de viver, currais, poço com todas as suas pertenças, com sua eira e o aido em frente da mesma eira do nascente e poente sito na Ermida, que confronta a norte e a sul com o seu pai, fiacndo a outorgante obrigada a pagar a quantia de 100 000 réis e seus juros a dona Mariana Adelaide Ferreira, viúva, residente nas Quintãs, de que o mesmo assento está obrigado. O primeiro outorgante fica obrigado a pagar a quantia de 24 000 réis a José dos Santos Ribeiro o Cristo e mais 48 000 réis a Manuel João Cardoso da Ermida e sua mulher. Foram testemunhas presentes Francisco Gonçalves de Melo, casado, proprietário, Augusto do Carmo Cardoso Figueira, solteiro, estudante e Joaquim Marques Machado, solteiro, todos maior de idade, desta vila.

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