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Escritura de testamento, feita em Vale de Ílhavo de Cima, julgado de Ílhavo, casa de Manuel Ferreira Solha, com este testador, casado com Ana da Rocha.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH1/001/0070/00031
Title
Escritura de testamento, feita em Vale de Ílhavo de Cima, julgado de Ílhavo, casa de Manuel Ferreira Solha, com este testador, casado com Ana da Rocha.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1879-11-06
Final date
1879-11-06
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 42-44
Content and structure
Scope and content
Escritura de testamento, feita em Vale de Ílhavo de Cima, julgado de Ílhavo, casa de Manuel Ferreira Solha, com este testador, casado com Ana da Rocha. Desejava que, depois do seu falecimento, fosse conduzido à sepultura com parchamento de 12 clérigos, que diriam cada 1 a sua missa por sua alma dentro de 8 dias, querendo também ofício de corpo presente. Desejava que se mandassem dizer 4 trintários de missas por sua alma, de esmola ordinária, no prazo de 1 ano depois do seu falecimento e que dessem aos mais pobres da freguesia de Ílhavo 141 litros (10 alqueires) de milho, no prazo de 8 dias depois do seu falecimento. O testador não tinha herdeiros legais, pelo que insituía a sua mulher Ana da Rocha usufrutuária vitalícia de toda a sua meação de seus bens, o que significava que todas as atribuições para os herdeiros eram efetuadas depois da morte desta. Dispunha da propriedade da sua meação de outra maneira, a saber, deixava a seu sobrinho João Ferreira Solha 4 500 réis, entregue aos pobres se o mesmo recusar, deixava aos filhos de seu sobrinho Manuel Ferreira Solha, já falecido, (Manuel, Maria e João, menores) 12 moedas de ouro (ou 57 600 réis), divididas igualmente. Deixava também a sua sobrinha Ana, mulher de Francisco da Silva Cabedelo, 24 000 réis, além do seu quinhão como herdeira. Deixava à sua criada Lucrécia metade das suas casas e aido do Cabeço do Nuno, a costeira pegada até à matriz, com seus pinheiros da banda do Crespo, mais a sexta parte do Pinhal que corre com o mesmo aido e 1 leira de terra lavradia, no Carril Novo, com a condição da mesma servir a casa enquanto o testador e sua mulher fossem vivos. O restante seria dividido em 6 partes iguais, para a sua sobrinha Maria, mulher de José Romão, para sua sobrinha Rosa, mulher de José da Silva [Trigis?], para a sua sobrinha Ana, mulher de Francisco da Silva Cabedelo, este da Lavandeira e aqueles do Vale de Ílhavo, para a sua sobrinha Joana, mulher de Manuel António de Abreu o Barra, de Vale de Ílhavo. Estes quinhões serão de plena propriedade para cada 1 dos seus herdeiros depois da morte da mulher do testador, outro quinhão para os filhos do seu sobrinho Manuel José, gozando este do usufruto até que seus filhos cheguem a maior de idade, depois da morte da mulher do testador, também usufrutuária, e de forma que por morte desta sobrinha Joséfa passaria este quinhão para seus irmãos e irmãs. Nomeava como seu testamenteira a sua mulher em primeiro lugar, e Jose dos Santos Vidal o Januário, de Vale de Ílhavo, em segundo lugar, a quem se pagará pelo seu trabalho 14 400 réis. Foram testemunhas o Padre José Resende, José Nunes de Castro, José Fernandes Grego, Manuel dos Santos Torrão, casados, e Manuel da Silva Gorito, solteiro, todos lavradores, de Vale de Ílhavo.
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