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Escritura de testamento, sendo intervenientes Ana de Jesus, viúva de Jacinto Teixeira Velho da Gafanha. E por esta foi dito que que é de sua livre e própria vontade que faz o seu testamento da seguinte forma: quer que o seu enterro seja feito conforme pessoas de sua qualidade e uso e costume de terra, deixa 2 trintários de missas por alma dela, para se dizerem no prazo de 1 ano depois da sua morte. Disse ainda que era viúva de Jacinto Teixeira Velho e que deste tem filhos e netos, os quais todos reconhece como seus herdeiros, mas que sendo-lhe livre dispor da terça parte dos seus bens, por isso é de sua própria e livre vontade que deixa a terça parte de todos os seus bens de raiz a seus filhos, a saber: Teresa, solteira, Sebastião Teixeira Novo, Maria, casada que foi com Jacinto Filipe, ambos defuntos, representada por seus filhos, a saber: José, Evangelina, João, Duarte, Sebastião e Manuel; Libâna filha de Ana e Sebastião da Sila Caçoilo; Joana, casada com Manuel Ferreira Sardo, Umbelina, já falecida, casada com António Garrelha, respresentada por seus filhos, a saber: João, Maria José, José e Rosa, João Teixeira, casado, Henriqueta, já falecida, casada que foi com Luís Simões [Peixinho?], representada por seus filhos a saber: Maria e Rosa. Que esta terça parte seja repartida entre si em partes iguais, e as partes que calharem às suas filhas já falecidas será repartida pelos netos que representam suas mães. Nomeia para seu testamenteiro Sebastião Teixeira Novo e na falta deste João Teixeira. Foram testemunhas presentes Joaquim da Costa Carola, Albino de Almeida, José Simões Chuva, o redondo, casados, artistas, José Francisco Faulho, o rasoilo, casado, proprietário, João Francisco da Madalena, casado, pescador e Tomé Francisco Malha, casado, artista, todos desta vila.