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Escritura de protesto que faz Manuel do Tomé e outro, casado, lavrador do lugar do Lombomeão concelho de Vagos.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH1/001/0059/00007
Title
Escritura de protesto que faz Manuel do Tomé e outro, casado, lavrador do lugar do Lombomeão concelho de Vagos.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1876-12-04
Final date
1876-12-04
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 8v a 10
Content and structure
Scope and content
Escritura de protesto, sendo intervenientes Manuel Tomé, casado, lavrador, do Lombomeão, de Vagos e António José Vaz e Silva, casado, lavrador do lugar da Cruz de Vagos. E logo foi dito pelo primeiro outorgante que tendo outorgado procuração ao ilustríssimo advogado Duarte Mendes Correia da Rocha, para em seu nome e de outros requerer a anulação de uns foros feitas pela Câmara Municipal de Vagos e em efeito apareceu na dita câmara um requerimento assinado pelo dito advogado e que vinha expresso o nome do outorgante, porém que desde logo João Fernandes Maia lhe começara a pedir que declarasse que não tinha autorizado tal requerimento ao que ele outorgante tinha resistindo por muito tempo, mas tudo depois incorrido na multa pecuniária por ter deixado chiar um carro; o mesmo João Fernandes Maia lhe dissera que se ele outorgante declarasse que não tinha autorizado tal requerimento nada pagaria e finalmente depois de muito instigado e com tal procura cedeu e com efeito declarou perante a mesma câmara o que consta da ata da sessão de 19 de agosto de 1876 porém que o fez não ser muito instigado pelo dito João Fernandes Maia, mas principalmente por supor que com tal declaração não ofendia os direitos de ninguém, porém era verdade ter autorizado o requerimento aludido, nem o pode negar visto que a autorização consta de procuração junta aos atos. E pelo segundo outorgante foi dito que a ilustríssima câmara que em sessão de 25 de agosto de 1876 fizer consignar na [oito?] respetiva uma declaração desfeita por ele, não autorizando um requerimento feito pelo advogado acima mencionado, em que pede anulação de uns aforamentos feitos pela Câmara e que este julgava de utilidade os tais aforamentos, sendo que este protesta contra a tal declaração por ser absolutamente falsa, porque nunca tal dissera, mas antes sempre se pronunciou contra esses aforamentos, e declara em todo o rigor e com seu pleno assentimento tudo quanto o mesmo advogado tem requerido em seu nome a tal respeito e declara que fora por ordem da mesma câmara chamado à sua secretaria, que aí fosse instalado por João Fernandes Maia para que se desdissesse de quanto o dito advogado tinha requerido em seu nome, porém que dito outorgantes temente resistiu a tais instigações, dizendo em altas vozes que tudo quanto a tal respeito estava requerido era a expressão da sua vontade. Foram testemunhas presentes Manuel de Pinho, solteiro, proprietário, Alexandre Maria Neves, casado, artista, desta vila, Luís Francisco Guedes, casado, vive de sua agência e Albino de Almeida, casado, artista.
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