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Escritura de testamento que faz Antónia Nunes de Castro, casada com Manuel Francisco da Silveira do lugar dos Moitinhos.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH1/001/0043/00009
Title
Escritura de testamento que faz Antónia Nunes de Castro, casada com Manuel Francisco da Silveira do lugar dos Moitinhos.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1872-04-28
Final date
1872-04-28
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 11 a 12
Content and structure
Scope and content
Compareceram na vila de Ílhavo no cartório do tabelião, presentes a dita Antónia Nunes de Castro, que estando de saúde e de seu juízo perfeito, pela mesma foi dito, que era casada com Manuel Francisco da Silveira, do lugar dos Moitinhos, e não tinha filhos nem herdeiros forçados, por isso quis fazer e fez este testamento de sua própria e livre vontade e sem coação de pessoa alguma, pela maneira seguinte. Primeiramente professou a sua fé na religião católica e pediu que o seu funeral fosse segundo os costumes da terra, e vontade de seu testamenteiro, e que depois de sua morte, dela testadora, se digam por sua intenção e pelas almas dos demais familiares já falecidos, missas de esmola regular e ditas de uma só vez, no prazo de 1 ano, depois de sua morte. Em segundo lugar disse que não tendo filhos nem herdeiros necessários, por isso dispunha de seus bens de sua meação pela maneira seguinte. Deixava o usufruto de toda a sua meação a seu marido dito Manuel Francisco da Silveira, e por morte deste, os bens que ela testadora levou para o casal, os deixava ficar para seus irmãos e sobrinhos, e do resto de uma meação seria dividido por suas enteadas, e do resto de uma meação, deixava a sua sobrinha Maria filha de António de Oliveira Vidal, um leira de terra sita nas Quinta do Valado, que levará de semeadura 28 litros e 2 decilitros, que parte do norte com José Marques o dono, e de sul com Manuel de Oliveira Vidal. Que as missas acima mencionadas serão pagas, quatro por seus sobrinhos e irmãos, e as trinta e quinze por suas enteadas. Disse que instituía por seu testamenteiro ao dito seu marido Manuel Francisco da Silveira, a quem pediu e rogou para em tudo cumprir este seu testamento. E por esta forma disse ela testadora havia por feito o seu testamento e última disposição, a qual queria que valesse em juizo e fora dele, e que por este revogava a todos os outros testamentos anteriormente feitos. E depois de lhe ser lido, disse que estava conforme, a que foram testemunhas presentes desde o princípio José Rodrigues Sacramento, casado, negociante, da vila de Ílhavo; João António Santo Curto, casado, lavrador; João da Cruz maio, casado, lavrador, dos Moitinhos; José da Cruz Maio, viúvo, lavrador do lugar da Costa do Valado; José Simões Maio, viúvo, lavrador do lugar de São Bernardo; Joaquim da Cruz maio, solteiro, lavrador do dito lugar da Costa do Valado, todos de maior idade, os próprios que assinaram, fazendo-o a rogo da testadora por dizer que não sabia escrever as primeiras testemunhas José Rodrigues do Sacramento.
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