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Escritura de dinheiro a juro que fazem o credor reverendíssimo reitor Manuel de Fermelã e Manuel Maio da Encarnação Pinto e devedores José Maria Roque da Silva e mulher de Aveiro.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH1/001/0039/00017
Title
Escritura de dinheiro a juro que fazem o credor reverendíssimo reitor Manuel de Fermelã e Manuel Maio da Encarnação Pinto e devedores José Maria Roque da Silva e mulher de Aveiro.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1870-07-18
Final date
1870-07-18
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 26 a 27
Content and structure
Scope and content
Compareceram no cartório e morada do tabelião na vila Ílhavo, de uma parte José Mário Roque da Silva, e a sua mulher Teresa Joaquina, proprietários de maior idade, moradores na Rua do Espírito Santo, freguesia de Nossa Senhora da Glória da cidade de Aveiro e do outro o reverendíssimo Reitor de Fermelã, Manuel Maio da Encarnação Pinto. E pelos primeiros outorgantes ditos José Mário Roque da Silva, e sua mulher Teresa Joaquina, logo foi dito que precisando de dinheiro para concluir um contrato com Herculano Gualdino da Silveira da mesma cidade, pediram ao segundo outorgante o reverendíssimo reitor de Fermelã Manuel Maio da Encarnação Pinto a quantia de 60 000 réis, e este neste ato as apresentou sobre a mesa cuja quantia os primeiros outorgantes contaram e achando a conta exacta em sai receberam e confessaram desde logo devedores ao segundo outorgante dito reverendíssimo reitor de Fermelã Manuel Maio da Encarnação Pinto, daquela quantia e juros de cinco porcento ao ano e obrigaram suas pessoas e bens ao pagamento do próprio, juros, décimas, contribuições presentes e futuras de qualquer natureza despesas do manifesto, e todas as custas contadas e não contadas, e todas as despesas que o credor sem herdeiros fizerem para embolsar o próprio juro livres para eles credores pelo tempo que o credor quiser. E para mais segurança do pagamento desta dívida, hipoteca todos os seus bens em geral presentes e futuros, e em especial hipotecara o seu Ilhote de junco e terra de arroz no sitio de Pericos, freguesia de Cacia, o qual parte de norte com praia dos Fragosas, a sul com Rio Vouga, Nascente com praia do Patinhas da Murtosa, e a Poente com a praia de herdeiros da Fiadeira da Murtosa, o qual leva de semeadura de trigo trezentos e noventa e oito litros pouco mais ou menos, e o seu valor real é de 300 000 réis, o qual e delas outorgante por compra feita ao dito Herculano Gualdino da Silveira, e como seu e livre aqui o hipotecaram ao credor com todos os seus rendimentos, para segurança do pagamento desta dívida. E suposto o dito Ilhote já esteja por eles hipotecado a favor do mesmo credor para segurança do pagamento de uma dívida de 160 000 réis, que eles primeiros outorgantes contraíram em doze de janeiro do corrente nas notas do tabelião José Leite Ribeiro daquela cidade, aqui o hipotecaram de novo por o credor e os fiadores daquela dívida assim o consentirem e não revogando a hipoteca geral a especial nem estes aquela. E apresentaram para fiadores os mesmos Manuel Rodrigo Vieira e mulher Maria Joaquina, lavradores, moradores no lugar de São Bernardo, freguesia da Nossa Senhora da Glória, as quais sendo aqui presentes e das mesmas testemunhas, por eles aqui foi dito que de suas livres vontades, consentiram na nova hipoteca do dito Ilhote e que são fiadores principais pagadores desta dívida de 60 000 réis, juros e de tudo mais o acima declarado, e se obrigavam ao pagamento de tudo como se fossem eles os próprios devedores, tudo por suas pessoas e bens presentes e futuros, que hipotecaram em geral. E de como eles outorgantes assim o disseram, quiseram aceitaram, pediram e outorgaram, na presenças das testemunhas Herculano Gualdino da Silveira, solteiro de maior idade, proprietário, morador na cidade de Aveiro, e António dos Santos Neves, casado trabalhador do lugar de Ribas.
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