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Escritura de testamento e doação entre vivos, celebrada em casa de Dionísio da Rocha Bráz, na vila de Ílhavo, entre João Nunes do Couto, solteiro, sui juris, João Nunes do Couto e Dionísio da Rocha Brás e sua mulher Maria Nunes Chocha. João Nunes do Couto devia 208 235 réis ao seu irmão o padre José Nunes do Couto, da vila de Ílhavo, por empréstimo registado numa escritura, tendo de pagar a Manuel Nunes do Couto, herdeiro universal do credor original. O empréstimo passou a ser devido à sua sobrinha Maria Nunes Chocha, mulher de Dionísio da Rocha Brás, e, por ser já idoso, acordou com estes que eles desistiriam do direito de exigir a quantia emprestada. Em troca daria 3 prédios de terra lavradia, na Nora do Barrigueira, delimitado a norte com o caminho que vai para Vale de Ílhavo e a sul com os herdeiros de Manuel Nunes Pinguelo, com capacidade de semear 18 alqueires, outro prédio, na Rôta da Chousa Velha, com capacidade de semear 14 alqueires, delimitado a norte com Maria, solteira, filha de Manuel Simões Erveiro e a sul com os herdeiros de Luís António Sarra e Manuel Simões Teles, outro prédio, com capacidade de semear 8 alqueires, delimitado a norte com Luís de Oliveira Pio e a sul com vários conçortes. Foram testemunhas Manuel Eduardo Pereira, solteiro, pintor, Manuel Nunes Morgado, solteiro, pintor, da Légua, Gabriel Pereira da Bela, solteiro, pintor, Joaquim Inácio Fernandes Júnior, pintor, casado, e Ricardo Luís Beleza, casado, carpinteiro, todos da vila de Ílhavo.