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Escritura de partilhas amigáveis entre Luís Nunes de Oliveira e sua mulher Maria Nunes da Maia, Maria Nunes Ramos, mulher de Manuel António Dama, Gabriel Nunes de Oliveira Pio, solteiro, Manuel Nunes de Oliveira Pio, solteiro, Rita Nunes Ramos, solteira, estes 3 maiores de 25 anos, todos da vila do julgado de Ílhavo. Foram feitas partilhas na ocasião do falecimento da mãe e irmão dos outorgantes (de nome João). Luís Nunes de Oliveira Pio ficaria com: 1 terra, no Atalho de Alqueidão; 1 terra, no Portal da Agra; metade da vessada do aido, delimitada a norte com a outra metade de sua irmã Maria e a sul com o seu irmão Manuel Joaquim Guerra, dos Moitinhos; 1 terra, no Barreiro da Presa, delimitada a norte com António Nunes Ramos e a sul com o seu irmão Gabriel; e 1 pinhal, no Forno, que pertencera a este e a seu irmão Manuel, que partiram entre si como melhor convier. Maria Nunes Ramos ficaria com: 1 terra, que chamam o Aido da Eira, com capacidade de semear 3 alqueires; 1 terra, no Arieiro do Camarnal, com capacidade de semear 2 alqueires e meio; 1 vessada, chamada a Vessada da Justiça, com capacidade de semear 2 alqueires; metade da vessada do aido, delimitada a norte com a viúva de Tomé Gonçalves Vaz e a sul com o seu irmão Luís; 1 terra, nas Quinta dos Moitinhos, que era para partir com seu irmão Gabriel; 1 pinhal, na Castilhana; metade de 1 pinhal, no Barroso, cuja outra metade era para a sua irmã Rita; e 1 bocado de quintal a sul do assento chamado o Qiuntal dos Enchames. Gabriel ficaria com: 1 assento de casas, em Cimo de Vila; 1 terra, no muro gordo, com capacidade de semear 6 alqueires; metade da terra da Quinta dos Moitinhos; e metade da terra do Barreiro. Manuel ficaria com: 1 assento novo, na Légua, com seu quintal pegado, que tinha a capacidade de semear 2 alqueires, delimitado a norte com a viúva de Tomé Gonçalves Vaz e a sul com o [burado?] de casas velhas de sua irmã Rita, a correr de alto a baixo em linha reta; 1 vessada no fim do mesmo quintal chamada a da Britalda, delimitada a norte com seu irmão Luís e a sul com sua irmã Rita; metade do serrado, na Légua, delimitado a sul com a viúva de Tomé Gonçalves Vaz e a norte com sua irmã Rita; 1 vessada, na Quinta, com capacidade de semear 1 alqueire e meio; 1 bocado de terra, do Chão da Eira, com capacidade de semear 1 alqueire, delimitada a nascente com sua irmã Maria e a poente com sua irmã Rita; e metade do Pinhal miúdo, no Forno do Manço. Rita ficaria com: 1 assento de casas, onde viviam seus pais, com seu bocado de quintal e pomar de laranjeiras e outras árvores frutíferas; 1 eira e casa e 1 bocado de terra pegado à eira, cuja eira e terra seriam partidas ao meio e divididas com Manuel; metade do serrado, na Légua, da parte norte; e metade do pinhal, do Barroso. A vessada dividida entre Luís e Maria pagava de foro à Misericórdia 600 réis, dividindo-se este ónus pelos 2 em partes iguais (300 réis). Foram testemunhas José Rodrigues do Sacramento, casado, negociante, e Joaquim Inácio Fernandes Júnior, casado, pintor, da vila de Ílhavo.