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Escritura de empréstimo de dinheiro entre o credor doutor Joaquim Augusto de Almeida Teixeira de Queirós, representado pelo seu procurador Joaquim Mendes de Queirós, das Quintãs, e o devedor Manuel Ferreira da Rocha, solteiro, de Salgueiro, julgado de Vagos. Foi emprestado 144 000 réis, a juro legal. O devedor hipotecava 1 terra lavradia, no Serrado, limite de Salgueiro, com capacidade de semear 13 alqueires, delimitada a norte com o Carreiro das Ortas, a sul com José Francisco Marcelino, a poente com Francisco Coelho Migueis e a nascente com a estrada velha, 1 terra lavradia, no Lago, limite de Salgueiro, com capacidade de semear 7 alqueires, delimitada a norte com José Francisco Marcelino, a sul com Francisco Resende, de Vale de Ílhavo, a nascente com Miguel Faustino de Seabra e a poente com o mesmo, e 1 vinha, no Barro, de cava 7 homens, delimitada a norte com Manuel Francisco da Costa, a sul com Manuel Rodrigues Paneleiro, a nascente com Paulo José de Bairos e a poente Pedro de Pinho. Foram nomeados fiadores Manuel Rodrigues Paneleiro e sua mulher Joaquina da Rocha, de Salgueiro, que hipotecavam 1 terra lavradia, na Gandra, limite de Salgueiro, com capacidade de semear 9 alqueires, delimitada a norte com o Rossio da Gandra, a sul com Francisco Simões Gama, a nascente com José Joaquim da Rocha e a poente com o dito Gama e 1 assento de casas, em Salgueiro, delimitado a norte com a viúva de Manuel André Couto, a sul com a Viela que vai para o Vale do Forno, a nascente com o dito Rossio da Gandra e a poente com a viúva de João Ferreira Morgado. Foram testemunhas José Domingos Gago, casado, pescador, da vila de Ílhavo, e João de São Pedro, solteiro, pescador, da vila da Figueira da Foz.