Scope and content
Escritura de empréstimo de dinheiro, entre a credora dona Teodora Joaquina de Queirós, viúva do conselheiro Joaquim José de Queirós, residente na cidade de Aveiro, representada pelo seu sobrinho e procurador Joaquim Mendes de Queirós, e os devedores Alexandre Nunes Mota e seu irmão José Simões Mota, estes do lugar de Bustos, e Pedro Francisco, do lugar do Sobreiro. Foi contraído 1 empréstimo de 150 000 réis, a juros anuais da lei. Alexandre Nunes Mota e sua mulher apresentavam, como garantia particular do pagamento, 1 terra lavradia, na Gravelha, limite de Bustos, delimitada a nascente com Miguel Ferreira e a poente com Francisco Farrafo e outros, e 1 terra lavradia, na Gravelha, delimitada a norte com a viúva de Joaquim Meia Noite e a nascente com Sebastião Francisco. José Nunes Mota e sua mulher apresentavam, como garantia particular do pagamento, 1 terra lavradia, na Gravelha, delimitada a nascente com a serventia de várias fazendas e a poente com Joana Simões, de Bustos. Pedro Francisco e sua mulher apresentavam, como garantia particular do pagamento, 1 terra lavradia, no Albergue, delimitada a norte com a viúva de José Ferreira Carregoso e a sul com os filhos de João Nunes Mota. Foram nomeados fiadores Manuel Francisco Pedreiras e sua mulher Isabel da Cruz, de Bustos, apresentando, como garantia particular, 1 terra lavradia, no [Mortal?], limite de Bustos, com capacidade de semear 9 alqueires, delimitada a nascente com António Simões da Rita e outros e a poente com Jacinto Fabiano, solteiro. Foram testemunhas José Maria da Silva Curado, casado, proprietário, e Manuel da Rocha, casado, vendeiro, da vila de Ílhavo.