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Escritura de doação entre vivos que faz José Pedro de Oliveira Carraçinha solteiro deste lugar de Vale de Ílhavo de Baixo.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH1/001/0026/00055
Title
Escritura de doação entre vivos que faz José Pedro de Oliveira Carraçinha solteiro deste lugar de Vale de Ílhavo de Baixo.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1849-05-08
Final date
1849-05-08
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 90 a 91v
Content and structure
Scope and content
Escritura de doação entre vivos, realizada em Vale de Ílhavo de Baixo, na morada de José Pedro de Oliveira Carracinha. Sendo intervenientes o mesmo, doava aos seus herdeiros os seus bens, com a condição de os mesmos no dia do seu falecimento lhe mandarem dizer 15 missas pela sua alma, sendo estas de esmola de 120 réis cada uma. Os seus herdeiros deviam mandar dizer pela alma de seu pai e sua mãe e mais parentes 2 trintários de missas, mandando dizer mais 14 missas de esmola pela alma de Manuel Oliveira Russo e sua mulher Luísa Patrícia e de sua filha Rosa. Tinham ainda que mandar dizer 6 trintários de missas pela sua alma e todas de esmola de 120 réis cada. No dia de seu falecimento os herdeiros dêem de esmola aos pobres a quantia de 1 200 réis. Quer ainda que o seu corpo seja acompanhado por 8 padres. Deixa a sua irmã Maria metade do valor da sua fazenda do Pessegal que compreende vinha e pinhal, a qual será dividida com igualdade de preço, ficando a sua irmão Maria com o lado norte com todas as suas servidões ativas e passivas tanto pelo norte como pelo sul. Deixava toda a sua legítima e bem deixava com igualdade a dita irma e outros seus irmãos a parte que lhe couvesse de pertencer nas partilhas dos pais. Deixava ainda a Maria o seu pinhal cito na cova do colaço, um cordão de ouro, 2 pares de botões de ouro dos pulsos e outro par dos botões de ouro do pescoço e um anel de ouro, 4 moedas em dinheiro e a dívida que lhe deve Pedro Gonçalves Biscaia, que será a quantia de 24 000 réis com a obrigação de pagar ao irmão Francisco 8 moedas de ouro de 4 800 cada uma para cujo pagamento tem Maria em seu poder 21 alqueires e meio de trigo, a preço de 460 cada alqueire. Deixava ao seu irmão Francisco a metade da fazenda do Pessegal, a da parte sul e mais 4 000 réis em dinheiro. Deixava a Rosa 2 leiras de pinhais citas no Forno do Manço e 12 000 réis em dinheiro. Ao irmão Manuel deixava o pinhal grande cito no forno do manço, e mais 12 000 réis em dinheiro. Instituia por sua testamenteira a sua irmã Maria e na falta desta o seu irmão Manuel. Doa tudo isto com a obrigação dos irmãos tratarem dele com todo amor e caridade. Foram testemunhas António Miguéis, casado, lavrador, Domingos Francisco Verdade, casado, seareiro, José António Torrão, casado, seareiro, João Francisco Morgado, casado, moleiro e João Lopes Fidalgo, solteiro, carpinteiro todos maiores de 14 anos.
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