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Escritura de retificação de doação e divisão que fazem Helena Maria de São José e seus filhos Manuel da Rocha com a sua mulher dona Ana Saraiva e a Joana da Rocha viúva todos do lugar do Bonsucesso julgado de Aveiro.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH1/001/0023/00094
Title
Escritura de retificação de doação e divisão que fazem Helena Maria de São José e seus filhos Manuel da Rocha com a sua mulher dona Ana Saraiva e a Joana da Rocha viúva todos do lugar do Bonsucesso julgado de Aveiro.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1845-02-24
Final date
1845-02-24
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 108 a 109v
Content and structure
Scope and content
Escritura de retificação e de divisão, sendo intervenientes Helena Maria de São José (doadora), viúva, do lugar do Bom Sucesso e seus filhos Manuel da Rocha Cosme e sua mulher dona Ana Saraiva e Joana da Rocha, viúva (doados) do dito lugar do Bom Sucesso. Foi dito pela doadora que para dar maior força e validade à doação entre vivos que em 17 de dezembro de 1843 fizera com seu marido Manuel da Rocha Branco, hoje já falecido. A metade deles a seu filho Manuel da Rocha Cosme e a outra a sua filha Joana da Rocha sendo então divididos entre estes dois irmãos, com as seguintes condições: pagarem as dívidas dela doadora contraidas ate o referido dia de 17 de dezembro de 1843 e de pagarem ao foro respetivos às propriedades que pertencerem a cada um. Tendo ainda que dar todo o seu apoio à doadora. A doadora disse ainda que pela sua respetiva metade retificava e confirmava o que se tinha feito no dia 17 de dezembro de 1843. Os bens móveis já tinham sido separados pelos doados. Relativamente aos bens imóveis ficava Manuel da Rocha com uma terra lavradia, chamada em outro tempo o chão do Cargoso, foreira ao padre José Bernardo Mascarenha de Aveiro, que é composto por o seu assento de casas e aido e que confronta a nascente e a norte com o caminho que vai para a azenha, hoje de Francisco António Monteiro das Ribas, a poente com a Presa da mesma azenha e a sul com terra do mesmo Manuel da Rocha, sendo obrigado a pagar o foro de 14 alqueires de milho grosso e 960 réis também de foro às Confrarias do Santíssimo Sacramento e a Senhora do Rosário. Pertencem ainda ao dito Manuel da Rocha uma porção que é quase a metade, que confronta a norte com o aido de seus pais com a competente eira e casa da mesma, que confronta a nascente com a rua pública e a poente com a beira da levada que conduz as águas para a referida azenha. A parte sul da mesma propriedade pertence a Joana, que confronta a norte com ele Manuel da Rocha, a nascente com a rua pública, a poente com a levada referida. Esta propriedade tem de foro 6 alqueires e 3 quartos de trigo treme ou galego a dona Henriqueta Filipina da Maia Vieira. A Joana da Rocha ficou com o assento de casa onde vivem seus pais, com sala, cozinha e quartos com palheiros e abegoarias e mais a metade pela parte sul do aido que era deles e que se acha separada. Esta propriedade confronta a sul com João Nunes do Tomé do Bonsucesso, a nascente com a rua pública, a poente com a levada referida com a obrigação de pagar a Caetano José Ferreira do Amaral de Aradas a quantia de 10 alqueires de trigo. Quanto às dívidas ficou obrigado a pagar Manuel da Rocha a Joana Teresa de Aveiro a quantia de 12 160 réis. A João Gonçalves Monteiro 7 500 réis. Joana da Rocha ficou obrigada a pagar a dona henriqueta da Maia a quantia de 30 000 réis, a Luísa Rendeira de Aveiro 1 270 réis e a Manuel Gonçalves Andril do Bom Sucesso 950 réis. Foram testemunhas presentes José Moreira Barreirinha, casado, vive de sua agência e Manuel António Lebre, solteiro, pescador e o padre Manuel Gonçalves da Rocha Ramos, todos moradores nesta vila.
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