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Escritura de aforamento em facteusim perpétuo que fazem as Religiosas do Convento de Sá da cidade de Aveiro e seu bastante procurador António Joaquim Dinis Ferreira Félix de Alqueidão de Ílhavo a Domingos António Sarra, da Rua de Espinheiro de Ílhavo.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH1/001/0020/00006
Title
Escritura de aforamento em facteusim perpétuo que fazem as Religiosas do Convento de Sá da cidade de Aveiro e seu bastante procurador António Joaquim Dinis Ferreira Félix de Alqueidão de Ílhavo a Domingos António Sarra, da Rua de Espinheiro de Ílhavo.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1836-09-22
Final date
1836-09-22
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 6 a 8
Content and structure
Scope and content
Escritura de aforamento perpétuo entre o senhorio António Joaquim Dinis Ferreira Felix, de Alqueidão, como procurador das Religiosas do Convento de Sá da cidade de Aveiro, e o foreiro Domingos António Sarra, da Rua de Espinheiro. A procuração era assinada pela Madre Abadessa Joana Inácia, a Sóror Maria Bárbara discreta, a Sóror Clara Rosa Discreta, escrita pela escrivã da comunidade Sóror Matilde Adelaide, datada de 11-09-1836. O aforamento referia-se às leiras de terras lavradias: 2 no Rabaçal (1, com capacidade de semear 3 alqueires de trigo, delimitada a norte com o caminho, tendo 9 varas, a sul com terras do mesmo Convento, tendo 91 varas, a nascente com a Madriz de água, tendo 91 varas e meia, e a poente com Maria Moça, tendo 91 varas, pagando a dízima à ovedoria de Carvalhais 3/4 de trigo e 3/4 de milho; outra, com capacidade de semear 6 alqueires e hé de oitavo, delimitado a norte com Antónia Luísa de Domingos, tendo 99 varas, a sul com Manuel da Rocha, tendo 99 varas, a nascente com a Madriz de água, tendo 20 varas, a poente com o caminho, tendo 25 varas, tendo 1 eira e 1 casa pequena); 2 nas Ramalhais (1 com capacidade de semear 2 alqueires de trigo e hé de oitavo, delimitada a norte com João Negro, tendo 96 varas, a sul com Manuel Palhão, da Rua Nova, tendo 96 varas, a nascente com a Madriz da água, tendo 8 varas e meia, e a poente com outra Madriz de água, tendo 11 varas e meia; outra com capacidade de semear 4 alqueires e hé de oitavo, delimitada a norte com Manuel Palhão, da Rua Nova, tendo 72 varas e meia, a sul com a terra da Misericórdia de Aveiro, tendo 72 varas e meia, a nascente com a Madriz da água, tendo 32 varas e meia, e a poente com outra Madriz de água, tendo 27 varas); e 1 no Juncalancho, com capacidade de semear 3 alqueires e hé de oitavo, delimitada a norte com a vivúva de Tomé Simões Machola, tendo 91 varas, a sul com Remígio Ferreira Branco, tendo 91 varas, a nascente com António Capela, tendo 14 varas, e a poente com a Madriz da Lagoa, tendo 14 varas. O foro anual era de 28 e 3/4 alqueires de milho grosso e 3/4 de alqueire de trigo galego, limpo e seco, entregue no Convento de Sá no dia de São Miguel. O foreiro apresentava, como garantia particular de pagamento do foro, 1 terra, nas Chousas ao Portal da Agra do Cimo da Vila, com capacidade de semear 5 a 6 alqueires de trigo, delimitada a norte com Luís Nunes Feirrão o Sacabelho, do Cimo de Vila, a sul com Luís Francisco Morgado, do Cimo de Vila, e a sua propriedade de foreiro, decorrente deste contrato de aforamento perpétuo. Foi nomeado como fiador o irmão do foreiro Tomé António Sarra, que apresentava, como garantia particular do pagamento do foro, 1 terra, em Santa Maria de Alqueidão, com capacidade para semear cerca de 9 alqueires de trigo, delimitada a norte, a sul, a poente e a nascente com dona Maria Benedita de Sousa Pizarro, avaliada em 72 000 réis. Foram testemunhas António Nunes Branco e José Francisco do Bem, ambos de Alqueidão.
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