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Escritura de testamento derradeira e última vontade que faz Luísa solteira filha que ficou de Manuel João Delgado da vila de Eixo.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH1/001/0013/00032
Title
Escritura de testamento derradeira e última vontade que faz Luísa solteira filha que ficou de Manuel João Delgado da vila de Eixo.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1831-04-17
Final date
1831-04-17
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 56v a 59
Content and structure
Scope and content
Escritura de testamento de Luísa, filha de Manuel João Salgado, realizada em casa do reverendo prior. Tendo ficado claro no testamento, que queria ser enterrada dentro da Igreja da freguesia conforme costume da sua freguesia, acompanhada por todos os padres da freguesia. Quelhe digam 300 missas por sua alma, pela de sua mãe digam 40 missas e pela de seu pai também 40. Pela alma da tia Márcia 5 missas e da tia Sebastiana 5 missas. pela alma do tio 3 missas e pela alma de meus avós e avôs 5 missas, pela alma do tio Manuel e tia Luísa 4 missas. A Senhora da Guia 3 messas e a São Francisco 8 missas e à Senhora da Boa Morte 3 missas. Como não tem herdeiros directos, deixa os seus bens aos sobrinhos, filhos de Manuel Salgado, deixando a quem mais gosta, seu sobrinho João um quinhão na vinha do Couceiro que por ser bastante conhecido não são descritas as confrontações, tendo também direito ao caminho de baixo. Deixou à sua sobrinha Margarida outro quinhão na dita vinha de 12 varas [croveiras?], encostadas ao João, cujas varas compreendiam [?], vinha e oliveiras. Dá à sobrinha Ana outro quinhao na dita vinha. Deixa um pinhal localizado na Areosa que corre com o caminho que vai para Oliveirinha cujo deixo ao meu sobrinho João, Maria, Rosa, Ana, Margarida e José e que partam entre eles o dito pinhal da maneira seguinte, a Maria pela parte de José Pedro, e a Rosa logo encostada e a Ana seguinte e a Margarida seguinte, e o João logo encostada e o José pela parte do Morgado. Deixo mais a chousa da valça a meus sobrinhos João, Margarida e Ana. Ficaria o João com 50 varas [croveiros?] pela parte da Balça. E o resto da propriedade entre ambas, ficando Ana para a parte da Isabel do Pascual e a Margarida encostada ao João. Deixo mais os assentos de casas em que vivo com todos os seus pertences , aido, palheiros e hortas a Maria sua irmã. Deixo a terra da leira longa a meu irmão José e como ele não tem filhos em caso de sua morte fica para a sua sobrinha Rosa. Deixo mais uma terra da Quinta Nova às minhas sobrinhas Maria, Margarida e Ana todas por igual. Deixo mais a minha terra da vila a meu irmão José e quando este morrer fica para a minha sobrinha Rosa. Deixo mais à minha sobrinha Maria, casado com o Silvestre, os meus matos de horta e o barraqueiro, e a horta e leira e ai logo ao pé deixo a filha Rosa da sobredicta a terra de toijo. deixo ao meu irmão Manuel e [His?] e todos os móveis que se acham em minha casa, que partiram igualmente, menos uma colcha que ficará para a sobrinha Rosa e o melhor lençol a Ana e o segundo a Margarida. Caso os testamenteiros morram antes dela ficam como testamenteiros os seus sobrinhos com a obrigação de cumprirem o que se encontra em cima estipulado. Deixou aos pobres 4 alqueires de milho a dar no dia de sua morte ou seguinte. Deixa à confraria de Nossa Senhora da Graça 4 alqueires de milho. Se alguns dos herdeiros morresse antes dela o seu quinhão era dividido pelos outros herdeiros.
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