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Escritura de confissão de dívida entre o credor Manuel André estrela, da Costa do Valado da vila de Eixo e os devedores João Simões Maio e sua mulher Bárbara de Jesus, da Quinta do Picado da vila de Ílhavo. A quantia de 43 200 réis, apresentada como dívida, partia da compra anterior de 1 junta de bezerros, a juros anuais de 5 por cento, pagos na data da escritura, sendo o primeiro pagamento 1 ano depois da mesma. Os devedores apresentavam, como garantia particular do pagamento: o seu assento de casas, com seu aido e pomar, na Quinta do Picado, delimitado a norte com a congosta que vai para a fazenda de Gabriel da Silva Justiça, a sul com José Domingues Rolo, a nascente com a viúva de Manuel Simões Maio e a poente com a estrada; 1 leira de terra lavradria na Rapadura, com capacidade de semear 2 alqueires, delimitada a norte com Manuel Simões Maio, de São Bernardo, a sul e a nascente com a fazenda da Azanha do Coimbrão e a poente com a estrada; 1 leira de terra lavradia, no Vale do Branco do Bonsucesso, com capacidade de semear 2 alqueires, delimitada a norte com Filipe da Cruz Gaio, a sul com Tomé Nunes Cabelo, de Arada, a nascente com Rosa, solteira, e a poente com José Gonçalves Andril. Foi nomeado o fiador Manuel dos Santos, solteiro, seu juris, da Quinta do Picado, que apresentava, como garantia particular, 1 terreno lavradio, nas Cavadas de Arada, com capacidade de semear 4 alqueires e meio, delimitado a norte com a fazenda dos religiosos de São Domingos, a sul com Manuel Nunes Rafeiro, a nascente com a estrada e a poente com o caminho que vai de Oliveirinha para Ílhavo; 1 terreno lavradio, com capacidade de semear 5 alqueires, no Olho de Água de Arada, delimitado a norte com o Mato dos herdeiros de Manuel João Balseiro, a sul com a viúva de José Nunes Rafeiro, a nascente com a estrada do Olho de Água e a poente com Maria Vieira, viúva de Estinislau Moreira. Foram testemunhas Manuel João Frade, de Alqueidão, e Manuel Nunes de Oliveira Alegrete, do Cimo de Vila.