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Cópia de petição e testamento com que faleceu António da Rocha Bastos o mineiro, de Alqueidão, termo desta vila.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH1/001/0004/00019
Title
Cópia de petição e testamento com que faleceu António da Rocha Bastos o mineiro, de Alqueidão, termo desta vila.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1813-09-23
Final date
1813-09-23
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 43 a 49
Content and structure
Scope and content
Copia de petição e testamento com que faleceu António da Rocha Bastos, o mineiro de Alqueidão, termo desta vila. - Corpo amortalhado no Hábito de Santo António e sepultado numa das Sepulturas da Igreja desta freguesia com acompanhamento geral; a todos os reverendos sacerdotes que no dia da sua morte queiram dizer missa em nome da sua alma, uma esmola de 200 réis por cada uma. - Intitulo por minha universal herdeira Maria Nunes de Almeida, viúva que ficou de meu sobrinho Manuel da Rocha Bastos por apelido o alfaiate, todos o meus bens havidos e por haver, móveis de casa, dívidas actuais, e passivas, dinheiro que trago no contrato com leis e direito de as cobrar para si e para satisfazer o que neste testamento as determinam; - Ao testamenteiro alferes João dos Santos Patoilo, de Alqueidão deixo o meu chão do [Jancalancho?], e todos os seus frutos; - Após o seu falecimento e se acharem colhidos todos os seus frutos de todas as suas terras, estes serão divididos em 2 partes iguais. Uma parte para os pobres e a outra parte dividida ente si por partes iguais para a sua herdeira e o legatário ou legatários. Caso não se encontrem colhidos ficará pendente esta distribuição até a próxima colheita; - A meu sobrinho Luís da Rocha Basto, o Pinhal que fica na estrada que vai para as Quintãs, mais uma terra no sitio da Mouta e outra que se encontra mais abaixo que foi do alfaiate Janardo, o chão de Avieiro ali ao pé e o Chão do Vale, o Palheiro da Malhada e perdão de tudo o que me deve; - Deixo a meu sobrinho Manuel Vilar, filho de meu irmão Manuel a quantia de 100 000 réis, cuja quantia lhe dará a minha herdeira. Perdo também tudo quanto me deve; - Deixo a minha sobrinha Maria, filha da minha irmã Luisa, o meu Chão do Bolho, e uma leira no mesmo sitio, mais 4 moedas de 4 800 réis que lhe dará a minha herdeira, e perdoo tudo o quanto me dever; - Deixo a minha sobrinha Isabel, a cega, o meu chão da Cancela, e mais lhe dará a minha herdeira 6 moedas de 4 800 réis, e perdão das dívidas. - Deixo a minha sobrinha a Rata casada com Manuel Ferreira Franco a quantia de 3 moedas de 4 800 réis e perdão das dívidas; - Deixo as minhas sobrinhas, filhas do meu sobrinho José, filho de meu irmão Manuel, da Rua Nova, 10 moedas de 4 800 réis. Como são 2, será 5 para cada uma delas, e perdoo tudo o quanto me devem; - Perdoo ao meu sobrinho António, filho de meu irmão Luís, a dívida de 131 400 réis; - A Maria Apolionário perdoo tudo o que me deve; - Declaro que os legados em que deixo dinheiro a sobrinhos não serão entregues por minha herdeira mas sim após a cobrança de todo o dinheiro que me devem e o que sobrar depois de distribuído de acordo com o testamento, metade irá para a minha herdeira e a outra metade para os pobres da freguesia.
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