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Escritura de Partilhas e divisão de prédio feita na Vila de Ílhavo, que amigavelmente fizeram, Maria Nunes da Fonseca, viúva de Francisco da Rocha Poço Bojão, e sua prima outra Maria Nunes da Fonseca, viúva de Joaquim António Mastrago, ambas proprietárias, na qualidade de únicas e universais herdeiras dos bens que foram amigavelmente divididos entre elas, que eram pertença do seu falecido primo Joaquim Nunes Ramos, também conhecido pela alcunha o Zarolho, solteiro, morador que foi na rua da Lagoa na Vila de Ílhavo, e que deixou de herança as sobre ditas suas primas, uma terra lavradia sita no Camarnal de Cima, limite da Vila de Ílhavo, e que partia de norte com viúva e herdeiros de José de Oliveira da Velha Sénior, do sul com Luís Gonçalves Saltão da Coutada, do nascente com levada publica, e do poente com Dona Maria Taboleiro, e traçaram ao centro do prédio uma linha divisória em todo o comprimento, do nascente ao poente, ficou este dividido em duas partes iguais, ficando a pertencer à viúva de Francisco da Rocha Poço Bojão a metade do lado sul, que partia do norte com a outra metade, do sul com Luís Gonçalves Saltão, do nascente com levada, e do poente com a dita Dona Maria Taboleiro. A metade do lado norte ficou a pertencer à viúva de Joaquim António Mastrago, que partia do norte com herdeiros de José de Oliveira da Velha Sénior, do sul com a outra metade, do nascente com a levada e do poente com a dita Dona Maria Taboleiro. Ambas as metades ficaram com servidões independentes pelo caminho de carro, que atravessava o prédio de norte a sul. Foram testemunhas, José Maria da Silva, casado, negociante; Manuel de Pinho, casado, serralheiro; Manuel Nunes Ferreira Gordo, casado, proprietário, e José Congo, casado, lavrador, todos residentes na Vila de Ílhavo.