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Escritura de simples divisão de foro, feita na Vila de Ílhavo, que entre si fizeram Josefa Nunes da Cruz, doméstica, viúva de António Joaquim Simões da Graça, e João Simões da Graça e mulher Maria dos Santos, lavradores. E pelos segundos outorgantes foi declarado que eram possuidores de um assento de casa com aído contíguo e mais pertenças, situado em Vale de Ílhavo de Cima, no local denominado “O campo Largo”, que partia do norte com Rosa Dona, solteira, do sul com rua pública, do nascente com viúva de João António Torrão, e pelo poente com José de Abreu o Carolo, todos do dito lugar de Vale de Ílhavo, prédio este de que ela segunda outorgante possuía à mais de vinte anos, e João Simões da Graça e mulher eram possuidores, de uma terra lavradia, situada nos Moitinhos, limite da freguesia de Ílhavo, que partia de norte com Maria Rosa Roldão, de Cimo de Vila, do sul com Pedro Geraldo, dos Moitinhos, do nascente com rua publica e do poente com Agostinho Nunes Bastião, de Vale de Ílhavo, prédio este que também eles possuíam à mais de vinte anos, e não tendo porem sido feita em tempos a separação legal dos sobre ditos terrenos, recorreram por isso ao primeiro outorgante Pedro Couceiro da Costa, viúvo, proprietário, na qualidade de direto senhorio dos mencionados prazos, para que fosse feita a divisão na forma e proporção estabelecidas, e ficando cada prédio constituído com um prazo, sujeito cada um deles ao foro estipulado segundo a divisão convencionada na escritura. Foram testemunhas, Manuel Nunes Ferreira Gordo, casado, proprietário; Júlio Marques de Carvalho, casado, carpinteiro; Manuel dos Santos Pinho júnior, casado, serralheiro, e Joaquim Simões de Oliveira, viúvo, casado, carpinteiro, todos moradores na Vila de Ílhavo.