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Escritura de Partilhas amigáveis, feita na Vila de Ílhavo, que entre si fizeram os filhos e netos herdeiros dos bens que ficaram de Maria dos Santos, viúva de Manuel Paralta Aguedo. À filha Helena de Jesus, solteira jornaleira; foi legada a uma terça dos bens, a principiar pela parte que à testadora pertencia numa morada de casa térreas e aído lavradio e vinha contíguos, situado no referido lugar da Costa do Valado, a qual parte havia pertencido à mesma testadora no inventário do referido marido, e para além deste prédio deixou ainda para ser dividido pelos três filhos e três netos, um outro prédio de terra lavradia, sita nas Silgueiras, limite do lugar da Costa do Valado, que partia do norte com viúva ou herdeiro do doutor Manuel Nunes de Oliveira Sobreiro, do sul com Manuel Dias Ferreira, do nascente com a mesma viúva ou herdeiro do doutor Sobreiro, e do poente com caminho público, e foi este prédio por eles outorgantes dividido em quatro quinhões iguais, ficando a pertencer à herdeira Helena de Jesus, em sua legitima materna, a quarta parte da referida terra lavradia sita nas Silgueiras, sendo na quarta parte a terceira sorte a contar do norte ou a segunda do sul. Ao Manuel Paralta Novo, ficou a pertencer, a quarta parte da mesma terra, sendo esta a segunda sorte a contar do norte. Aos outorgantes Rosa de Jesus e marido, ficaram a pertencer também uma quarta parte dessa terra, sendo a primeira sorte a contar do norte. E aos três netos, Rosa de Jesus Fernandes, solteira; jornaleira; Clara de Jesus Fernandes, solteira; jornaleira; António Paralta, solteiro, jornaleiro, como representantes de seu falecido pai José Paralta, filho da autora da herança, ficou-lhes a pertencer a restante quarta parte da mesma terra, sendo a primeira sorte do lado sul ou a quarta a contar do norte. Foram testemunhas, José Luís ferreira, casado, lavrador, residente na Gafanha do Carmo; Domingos Gomes Vieira, casado, carpinteiro, morador na Vila de Ílhavo; José Fernandes Pinto, casado, sapateiro, também morador na vila de Ílhavo; Samuel de Oliveira Quininha, solteiro, tamanqueiro, também morador na Vila de Ílhavo; Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro, e Joaquim Carlos Bingre, casado, tamanqueiro, ambos também moradores na Vila de Ílhavo.