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Escritura de Doação inter vivus com imediata transferência de domínio e posse, que fazem Manuel Nunes do Coito e mulher a seus filhos legítimos José; João; Luís e Agostinho, todos desta Vila.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0040/00020
Title
Escritura de Doação inter vivus com imediata transferência de domínio e posse, que fazem Manuel Nunes do Coito e mulher a seus filhos legítimos José; João; Luís e Agostinho, todos desta Vila.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1900-01-03
Final date
1900-01-03
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 23v a 27
Content and structure
Scope and content
Escritura de Doação inter vivus com imediata transferência de domínio e posse, feita na Vila de Ílhavo, que fizeram Manuel Nunes do Coito e mulher Maria Luiza Vieira dos Santos, proprietários e lavradores na qualidade de doadores irrevogavelmente com transferência de domínio e posse, aos seus filhos legítimos os seguintes bens. A José Nunes do Couto e mulher Luísa Nunes do Couto, lavradores, doaram, metade do lado norte de uma terra lavradia sita na Chousa do escrivão, limite da Vila de Ílhavo, a qual terra partia de norte com Luísa Rosa Nunes Choxa, solteira, desta Vila, do sul com herdeiros de Paulo Nunes do Couto, da Carvalheira, do nascente com caminho público que ia para Vale de Ílhavo, e do poente com aqueles mesmos herdeiros; mais uma terra lavradia sita na Chousa de Baixo, limite da Vila de Ílhavo, que partia de norte com herdeiros de Luís Nunes Pinguelo Lisboa, do sul com José de Oliveira Pio, do nascente com viúva de Manuel Nunes Pinguelo Lisboa, do sul com José de Oliveira Pio, do nascente com viúva de Manuel Nunes Pinguelo Manco, e do poente com Tomé Nunes Pinguelo Manco; mais a terça parte (segunda a contar do sul) de um pinhal e seu terreno sita na Semelhança, limite da freguesia de Sosa, Concelho de Vagos, que partia do norte com vários consortes, do sul com caminho público, do nascente com José Pedro Ribas, e do poente com António Carriço, ambos de Vale de Ílhavo; ainda duas terças partes (as do lado nascente) de um pinhal e seu terreno, sita nos Moitinhos, que partiam de norte com viúva de Luís Nunes Pinguelo Manco, do sul com vários consortes, do nascente também com vários consortes e do poente com a restante terça parte deles doadores; a sexta parte (a primeira do poente) da Praia do moliço, sita no Muro Gordo, próximo à ponte de Ílhavo, que partia do norte com eles doadores, do sul com caminho, do nascente com Manuel Bernardo Balseiro, e do poente com José Fernandes Vieira, ambos da Vila de Ílhavo; e finalmente a sexta parte (a primeira sorte a contar do sul) da terra lavradia, sita na Gafanha da Ponte, antiga Gafanha do Juncalancho, que partia do norte e poente com Procópio José de Carvalho, do sul com Manuel da Iria, e do nascente com caminho público. Ao filho João Nunes do Couto, doaram, uma terra lavradia sita no Chão das Maçãzeiras, limite de Cimo de Vila de Ílhavo, que partia do norte com carreiro de consortes, do sul com João de Oliveira Bilelo, do nascente com Luísa Rosa Roldoa, solteira, e do poente com Maria Joana do Arrais; uma terra sita nas Russas de Baixo, limite de Ílhavo, que partia do norte com João Maria Pinguelo Cavaz, do sul com herdeiros de Manuel da Sebastiana da Chousa Velha, do nascente com herdeiros de Manuel da Rocha Braz, e do poente com filha Luísa Vieira dos Santos e marido José Cândido Ferreira Jorge; metade (a do lado sul) da terra lavradia sita na Chousa do Escrivão, limite da Vila, confrontada na doação do José; a sexta parte (segunda a contar do poente) da praia do moliço, sita no Muro Gordo, próximo à ponte de Ílhavo, já também confrontada na doação do José; um pinhal e seu terreno sita na Semelhança, limite da freguesia de Sosa, que partia de norte com viúva ou filhos de João Castelo, da Coutada, do sul com Augusto Pinto Bilelo, do nascente com Manuel Nunes Bastião, de Vale de Ílhavo, e do poente com quem deveria e houvesse de partir. A Luís Nunes do Couto, doaram, a terça parte (a do meio) de uma terra lavradia sita nas Chousas de Baixo, limite da Vila de Ílhavo, que partia do nascente com vários consortes, do norte, sul e poente com caminhos de consortes; metade, a do lado poente de uma terra lavradia, sita na Chousa da Ermida, que partia do norte com Tomé Simões Machola, do sul com caminho de vários consortes, do nascente com Manuel Maltez da Ermida, e do poente com João Batista Madail; um pinhal e seu terreno sita nas Quintãs, freguesia de Ílhavo, que partia do norte com caminho público, do sul também com Caminho público, do nascente com Luís Nunes do Couto, irmãos e cunhado deles doadores, e do poente com quem deveria e houvesse de partir; a sexta parte (a primeira sorte a contar do norte) da praia do Moliço, sita no Muro Gordo, próximo à ponte de Ílhavo, já toda confrontada na doação do José, e finalmente a sexta parte (a primeira sorte a contar do norte) da terra lavradia, sita na Gafanha da ponte, antiga Gafanha do Juncalancho, já confrontada na doação do José. A Agostinho Nunes do Couto, doaram a terça parte (a primeira do sul) da terra lavradia sita nas Chousas de Baixo, limite da freguesia de Ílhavo, confrontada na doação de Luís; metade do lado do nascente, da terra lavradia sita na Chousa da Ermida, também confrontada na doação do Luís; a terça parte (a primeira a contar do norte) do pinhal e seu terreno, sita na Semelhança, limite da freguesia de Sousa, Concelho de Vagos, também confrontado na doação de José; a sexta parte (a terceira sorte a contar do norte) da praia do moliço, sita no Muro Gordo, próximo à ponte de Ílhavo, confrontada na doação do José; e finalmente a sexta parte (a terceira sorte a contar do norte) da terra lavradia, sita na Gafanha da Ponte, confrontada na doação do José. Declararam ainda eles doadores, que todos os bens provieram em parte por herança de seus antepassados, e em parte por compras que fizeram, e que estas doações seriam por conta das legitimas paternas e maternas dos donatários, ficariam por isso os mesmos bens sujeitos à colação por morte dos doadores. Foram testemunhas, José Gonçalves de Oliveira, solteiro, lavrador; Francisco Gonçalves de Oliveira, solteiro, lavrador; Manuel Nunes Ferreira Gordo, casado, proprietário, e Fernando Gonçalves de Oliveira, casado, lavrador, todo moradores na Vila de Ílhavo.
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